segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Sites: os pré-moldados do casamento

Quem planeja organizar uma festa de casamento hoje precisa se preocupar com mais um detalhe: o site. As páginas ajudam noivos e convidados a esclarecer dúvidas como informações sobre hospedagem (normalmente alguns convidados vem de fora da cidade), serviços de cabeleireiro, encontrar a lista de presentes e até para confirmação de presença. O item está ficando tão comum que já há quem diga que é tão essencial quanto os doces conhecidos como bem-casados.

Em uma pesquisa rápida achei vários desses sites pré-prontos, como o Pronto Casei, o Prometo e oNossa União. O aumento da oferta foi o principal responsável pela propagação dos sites como item do casamento. São páginas que tem a mesma cara – e que qualquer desenvolvedor faz. Os noivos só têm o trabalho de colocar suas fotos, escolher a fonte, preencher seus nomes e adaptar o link e as informações de sua festa.

O valor pago pelos noivos é basicamente pela hospedagem do site. Mas, espertamente, vários fornecedores vendem os serviços apenas como gratuitos. Só quem tiver muito cuidado encontra os links com os preços pela hospedagem da página – realmente é grátis, mas só por cerca de 15 dias.

O iCasei é um dos mais tradicionais sites do ramo. O fundador do serviço, Luiz Machado, já atuou na Microsoft e na Oracle e há três anos dedica-se exclusivamente à empresa, já que o número de vendas não para de crescer. “Em 2008 fizemos sites para 2 000 casais e, em 2009, foram 6 000 noivos”, diz.

A última moda para esses sites é o serviço de lista de presentes. Funciona especialmente para aqueles casais que já moram juntos e têm uma casa montada. Os sites pré-prontos oferecem um serviço de pagamento de cotas de presente. Com o acúmulo de serviços – a ferramenta de cotas de presente, o suporte e a hospedagem das páginas – a meta de Machado é fechar 2010 com faturamento de 1 milhão de reais.

Leitores de Exame devem lembrar-se da matéria “Grátis, pero no mucho”, em que falamos sobre os serviços na internet conhecidos como freemium (gratuitos para a grande parte de usuários e paga para uma pequena parcela que quer desfrutar de serviços premium). Esse é mais um exemplo desse novo modelo. Algo cada vez mais comum na internet.

0 comentários:

Postar um comentário